Tenho comigo que
somos construtores do destino.
Viajantes com capacidade de
escolher o seu próprio caminho.
Seres capacitados com múltiplas
possibilidades.
Além do tempo e da
própria idade.
Tenho comigo que somos
geradores do mundo.
Ao nosso redor,
gravitam pessoas que amamos.
Gente que admiramos e conhecidos
que respeitamos.
Todos,
influenciam e são
influenciados pelo estado
de humor.
Que carregamos,
reduzimos ou ampliamos com
o nosso amor.
Tenho comigo que passamos
muito tempo reclamando.
Seja da comida,
do prato do dia.
Da saúde,
da gripe e da alergia.
Do amor,
que é pegajoso ou ausente.
Da escola que é relapsa
ou muito exigente.
Dos pais, do trabalho,
dos amigos e acredite,
reclamamos de nós mesmos,
e nos perdemos.
Tenho comigo que tudo pode
ser compreendido,
tudo pode ser melhorado
através do amor.
Mas,
o que realmente transforma
e traz um sentido para a vida,
ainda é aquela
velha e sábia professora;
a dor.
Antes que ela
entre na sua casa pela
porta da sala,
e instale-se confortavelmente
no seu coração.
Faça tudo com carinho,
com educação e respeito.
Antes de reclamar,
pense de outro jeito.
Tudo que está ruim,
pode ficar pior.
Na dúvida, agradeça.
Na certeza, agradeça.
No fim e no começo,
na sua casa ou sem endereço,
agradeça.
A vida é benção sem medida,
presente sem igual,
para pessoas especiais
como você.
Viva e deixe viver.
Ame sem se espantar
com a força do amor.
Tenho comigo por fim,
que tudo vale a pena,
se a alma segue livre,
sem dilema.
Quando se busca viver a
plenitude da vida,
seja por onde for.
TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do
Grupo Mensagem de Domingo,
dia 23 de Setembro de 2.012.
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