segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Uma flor sem igual

Olhando as estrelas,
lindas,
livres e brilhando acima
de quaisquer contrariedades,
gostaríamos de ser
como uma delas.

Olhando as flores que
resistem ao sol,
à noite, o dia,
às secas e ao vento forte,
temos dificuldade
em imaginar que algo assim
tão frágil não se deixe
destruir.

E quando vemos pessoas
com vidas perfeitas (!!!),
sem medo do que os outros
pensam ou do que possa vir,
desejamos a força
que está nelas.

Nos questionamos,
sem razão,
por que somos assim
tão pequenos,
insignificantes e imaginamos
que a história poderia
perfeitamente ter acontecido
sem a nossa colaboração.

E nessa última
parte temos até razão,
ela poderia...

Só que não é assim com a vida!
Estrelas,
há de todos os tamanhos e
toda intensidade de luz.

Flores?
Há aquelas que
só vivem uma noite
e nem um minuto a mais lhes
é concedido.

E pessoas...
tão imperfeitas umas
quanto as outras,
elas só sabem o que vai
nas suas veias,
os medos que escondem,
as lutas que enfrentam,
os pesadelos que repulsam
e o esforço para continuar
uma estrada que há muito
parecia ter tido fim.

Se passarmos a vida
em comparações perderemos
o melhor que ela tem para
nos oferecer.

Cada um de nós é uma luz,
um perfume,
uma flor que Deus plantou
e mesmo se nossa força
não está unicamente
nas nossas mãos,
nossa contribuição pode
ser dada.

Uma só estrela
dá encanto ao céu,
mas é o conjunto delas
que faz brilhar a noite,
que faz nascer a
esperança de
um novo amanhecer.

Aceite suas diferenças,
porque elas são a
sua contribuição para
o mundo.

Sem sua parte,
a história seria outra.

O objetivo de cada
um deveria ser o bem.
Poderíamos,
por mais pequenos que fôssemos,
ser nós a trazer o pequenino
ramo de oliveira que
indicaria um novo recomeço,
não da humanidade,
mas pelo menos de uma situação.

Quem eu sou importa
muito pouco quando
sei o que posso ser se
me unir a outros,
quando me dou conta
a realidade que uma mão a
mais não vence as dificuldades,
mas fortalece os que estão
dentro da roda da vida
e que essa
mão pode ser a minha.

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 23 de Janeiro de 2.011.

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