segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Eu acredito no Natal

São as circunstâncias da vida que vão
marcando nosso coração,
fazendo dele uma flor aberta e livre
ou uma pedra resistente às durezas da vida.

Tudo o que acontece no mundo,
as catástrofes naturais, as agressões físicas,
morais e espirituais,
a incerteza de um amanhã estável,
as perdas que sofremos sem compreender,
a diferença e indiferença das pessoas abalam-nos,
corroem-nos e rompem até as fibras mais
resistentes do nosso coração.

Continuar a acreditar na beleza,
no bem e na eternidade que nos espera
de braços abertos é travar uma luta consigo
mesmo e guardar as convicções
que sempre nos mantiveram de pé.

Ter fé nas aflições,
coragem nas tribulações,
cabeça erguida e passos firmes
quando tudo nos impulsiona para a queda
é manter o lírio branco,
suave e perfumado no meio do lodo.

É tornar-se excepcional quando tudo
no mundo parece igual.

Diz a bíblia:
"de todas as coisas que se deve se guardar,
guarde o seu coração."

Certamente essa é uma das tarefas mais árduas
jamais pedidas a nós.

Guardar o coração limpo, puro,
inteiro e sensível o bastante para que
ainda continuemos a acreditar no homem,
no bem e em tudo o que Deus
planejou para nós.

Eu ainda acredito no NATAL
e todo o bem que ele pode trazer.

Acredito na fraternidade que ele desperta,
na amizade que acorda no nosso
coração e na esperança que faz renascer,
como as flores renascem depois
de cada inverno.

Acredito em Deus,
que acredita em mim e em todos aqueles que,
apesar de tudo,
persistem em guardar o seu coração...

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 21 de Dezembro de 2.008.

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