quarta-feira, 11 de junho de 2014

O amor por companheiro

Adotarei o amor por companheiro 
e o escutarei cantando,
e o beberei como vinho, 
e o usarei como vestimenta.

Na aurora, 
o amor me acordará
e me conduzirá 
aos prados distantes.
Ao meio dia, 
conduzir-me-á à sombra 
das árvores
onde me protegerei do sol 
como os pássaros.

Ao entardecer 
conduzir-me-á ao poente,
onde ouvirei a melodia da 
natureza despedindo-se da luz,
e contemplarei as sombras da 
quietude adejando no 
espaço.

À noite, 
o amor abraçar-me-á,
e sonharei com 
os mundos superiores
onde moram as almas dos 
enamorados e dos poetas.

Na primavera, 
andarei com o amor, 
lado a lado,
cantaremos 
juntos entre as colinas
e seguiremos as pegadas 
da vida,
que são as violetas e 
as margaridas;
e beberemos a água da chuva, 
acumulada nos poços,
em taças feitas 
de narciso e lírios.

No verão, 
deitar-me-ei ao lado do amor
sobre camas 
feitas com feixes de espigas,
tendo o firmamento por 
cobertor
e a lua e as estrelas por 
companheiras.

No outono, 
irei com o amor aos vinhedos
e nos sentaremos no lugar,
e contemplaremos 
as árvores se despindo
das suas vestimentas 
douradas
e os bandos de aves 
migratórias
voando para as costas 
do mar.

No inverno, 
sentar-me-ei com o amor 
diante da lareira e
conversaremos sobre os 
acontecimentos dos séculos e
os anais das nações 
e povos.

O amor será meu 
tutor na juventude,
meu apoio na maturidade, 
e meu consolo na 
velhice.

O amor permanecerá 
comigo até o fim da vida,
até que a morte chegue,
e a mão de Deus nos 
reúna de novo.

TEXTO DE: Khalil Gibran
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Texto enviado aos amigos do 
"Grupo Mensagem de Domingo" 
no dia 12 de Junho de 2.014.
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