domingo, 4 de março de 2012

A síndrome do Superman

Talvez você não saiba,
mas até o Superman tem
uma fraqueza.
Sim.
Ele não pode com a pedra de
“kriptonita”.
Basta um pedacinho da
pedra verde e ele cai
que nem lesma.

E você ai…
pagando de "super-super"
e dizendo para os 4
cantos do mundo:
-Eu não to nem ai para a dor,
para o problema,
para a situação.
E lá no fundo,
naquela “dobrinha”
do coração que mamãe
não apertou,
tem uma dor tenebrosa,
daquelas de fazer palhaço
chorar no picadeiro.

Mas,
você não pode dar o
braço a torcer!
Te ensinaram que
“os fortes não choram”,
ou que os “vitoriosos
não recuam”.

Tudo besteira de almanaque de
"autoajuda" furado.

Sabe aquele livro
daquela solteirona encalhada
que ensina como fisgar
um homem?
Pois é,
é a mesma coisa dessa
filosofia barata que ensina
a ficar firme,
a engolir o choro,
a não desabafar.

Filosofia que
cria frustrados e perdedores,
pois o reconhecer dos erros,
o chorar,
o arrepender-se é uma
forma linda de extravasar a dor,
a angústia e escolher
novos caminhos.

É como um dia de chuva forte,
daqueles que parece que
vai lavar o mundo e que
quando acaba,
deixa aquele cheiro de
limpeza no ar,
de terra molhada e santificada,
que logo vai gerar frutos.

Não queira ser o “superman”,
ou a “super-mulher” que seja.

Queira ser o herói anônimo
que não precisa de
máscara para esconder
a sua identidade,
apenas trabalha,
segue, confia, ama,
erra, tropeça,
levanta e recomeça,
sempre,
ainda que com lágrimas
nos olhos,
pois as lágrimas do aflito
de hoje podem ser a gota
d’água bendita
que semeia os campos da
conquista de amanhã.

Eu acredito em você,
e no seu poder de transformar.

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 11 de Março de 2.012.

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