domingo, 18 de março de 2012

Nossa consciência

O seu amigo
íntimo é a sua consciência.
O seu júri,
é a sua consciência.
O espelho da sua alma,
é a sua consciência.

Podemos representar
qualquer papel na vida.
Para um ou
para muitas pessoas.
Podemos ser o bonzinho,
o feliz, o zangado,
o que não leva desaforos
para casa,
o que não derrama lágrimas,
o que não dá o braço
a torcer.
Mas,
na hora em que
nos despimos de nós
mesmos.

Quando deitamos a cabeça
no travesseiro,
quando deixamos os
pensamentos tomarem
conta do nosso
"eu",
vem aquela
verdade que nem
sempre é dita.

A realidade que as vezes
tentamos esconder...

E por vezes,
há noites em que molhamos
o travesseiro
com grossas lágrimas da
nossa solidão.
Com mágoas reprimidas,
desilusões mal digeridas,
separações que
não aceitamos até hoje.

A ausência de um
ente querido,
a falta de uma palavra de
doçura dos pais,
um pequeno gesto de
reconhecimento de quem
tanto amamos.

Não porque vivemos esperando
reconhecimentos,
não é porque buscamos aplausos,
nada disso.

É pela simples troca de
energias do amor.
Damos amor,
queremos receber o amor...

Então,
no nosso Tribunal interior,
as vezes nos massacramos,
nos inferiorizamos,
e por isso, durante o dia,
ficamos calados demais,
ou damos
"patadas" a "torto e a direita",
distribuímos o nosso mau-humor,
não fechamos com ninguém,
e assim, sofremos...

Mas,
eis que a Boa Nova,
a alegria,
vem trazendo pela
mão um alento,
e vem em forma de
doce pensamento.

É quando nos reconhecemos
merecedores das conquistas
que provocamos.

Quando nos lembramos
do tanto que já trabalhamos.

Quando finalmente
nos aceitamos do jeito
que somos,
e percebemos que temos
qualidades.

Que podemos amar
tantas vezes quantas
forem possíveis.
E que a vida é tão bonita,
que podemos enxugar
ás lágrimas,
secar o pranto e ficarmos prontos
para a Felicidade,
que insiste em bater
a nossa porta,
todos os dias.

Hoje não é mais tempo
de chorar.

É tempo de amar!

De se descobrir e se revelar.

Tempo de ser mais você.

Eu acredito em você!

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 25 de Março de 2.012.

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