segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

POR QUE NÃO É SEMPRE NATAL?

Porque ainda vivemos
num mundo de desamor,
de egoísmo,
do não entender aquele
que caminha ao nosso lado,
que não deixa de ser
nosso irmão pois,
viemos de uma Unicidade
e para ela caminhamos.

Natal hoje é poder,
é ciranda monetária
a governar.

São ínfimos
momentos que a alma
sente a sua essência mas,
logo ignora esse lado lindo
que é o teu ser superior e divino
e plasma no material
nessa densa dimensão que
ora vivenciamos.

O mundo carece de amor
não de doar um dia só
e alimentar a fome
daquele que mendiga tudo,
vive na sombra e nas
sarjetas da vida.

Não digo que passemos
a viver a vida deles mas,
que ensinamos a pescar e
a buscar o teu alimento
dando condições para
que ele seja um cidadão
com os seus direitos
e deveres.

Somente assim a violência
irá ser sanada,
o ódio dissolvido de cada alma
e as crianças teriam
uma nova visão do mundo
onde poderiam ser
crianças que brincam
e não escravos da máfia
poderosa das drogas
e de todo mal que perpetua
na humanidade.

Mas onde esta a consciência
dos homens que tem o poder
em mãos e nada fazem
para sanar essa injustiça social,
para que tudo possa ser
mais no compartilhar,
no amor incondicional,
onde cada um possa mostrar
teu potencial de luz,
não de trevas matando
e dissipando
os inocentes da vida.

Sim....
Todos os dias poderiam
ser Natal.

Com esse sentir e elevar
do nosso sentimento
onde cada um dê a mão ao outro
procurando se interagir
numa paz e amor.

Precisamos entender que todos
necessitam sobreviver
com dignidade,
serem respeitados como cidadãos,
como seres humanos que são,
e não vermes de uma pseudo sociedade
onde o egoísmo predomina,
o desamor impera e
cada um olha apenas
para teu umbigo e
não amplia teu olhar para
o universo
que clama pelo amor e paz.

Que cada ser pare e pense
que tudo na vida passa,
e que daqui nada levamos,
a não ser o aprendizado
de nos amarmos cada dia mais,
para que possamos
amar o outro
como a nós mesmos.

Beijos de luz em cada coração

Namastê!

TEXTO: Zelisa Camargo
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 19 de Novembro de 2.010.

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