Ser mãe dói.
Dói quando o filho nasce
e ela se pergunta como
vai saber educar.
Dói quando,
tendo o futuro todo pela frente,
ela se sente perdida,
como se o mundo não
tivesse continuação.
Dói quando filho chora de noite
e ela não sabe bem
como acalmá-lo.
Ela aprende, então,
a interpretar cada choro pra
entender seu bebê.
Ser mãe dói quando filho
fica doente e ela quer trocar
de lugar com ele
e não pode.
Dói quando ela não
sabe o que fazer.
Ser mãe dói quando filho
não quer começar a escola
e ela precisa fazer um esforço
sobrenatural para não chorar
e deixá-lo começar a vida de
gente grande.
Ela chora escondido depois.
Mas dói também, quando,
deixando o filho na escola,
ele dá um sorriso e diz adeus.
Dói sentir que ele desprega-se,
solta-se,
torna-se independente.
Como dói!!!
Ser mãe dói quando filho
tem problemas na escola
e ela precisa ouvir com
naturalidade as queixas.
Dói a adolescência,
as questões existenciais.
Deve doer demais ver
um filho indo para a guerra.
Deve doer imensamente
ver filho seguindo caminhos
diferentes dos
que julgamos corretos.
Mãe que vê filho sofrendo,
sofre dobrado.
Ser mãe é uma missão
que dói a vida inteira.
Ser mãe é ter a dádiva do dar.
Ela planta e sabe que não é pra ela.
Jesus também teve mãe.
E deve ter doído nela mais
que em qualquer outra
mulher do mundo.
Uma mãe é uma ponte
entre os céus e a terra.
É o ser escolhido por Deus,
certamente o mais bendito
de toda a criação,
para que a terra se encha
e se multiplique.
Ser mãe dói sim.
Mas engrandece também.
A medida da dor é também
a medida da alegria de
ver filho feliz.
A maternidade é a corôa
de toda mulher.
De espinhos...
mas de flores também!
Benditas sejam todas as
mães do mundo!!!
TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 09 de Maio de 2.010.
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