domingo, 8 de fevereiro de 2009

Quem sou eu ...

O caminho do encontro de si é mais longo
para uns que para outros.
E para determinadas pessoas ele
é mesmo interminável.

Saber quem eu sou
e o que sou equivale a saber reconhecer
que não sei tudo da vida,
não possuo todas as razões
e que a pessoa bonita que existe
em mim pode parecer feia em certas ocasiões.

E se eu não me aceito tal qual me vejo no espelho,
como posso querer que me aceitem?

Pense naquilo que você pensa
que é e no que você passa para os outros.

Se você não se ama e não se aceita,
outros não poderão te amar e te aceitar.
Se você mesmo duvida do valor do seu trabalho,
não há por que outros te valorizem.

O mundo vê em nós o que damos de nós para ele.
Poucos conhecem nossos rostos
depois que fechamos a porta,
depois que tiramos a maquiagem e as máscaras
que escondem nosso verdadeiro eu.

Conhecer-se não é tão fácil.
Saber-se é aceitar-se,
ainda que com dor.

É perdoar a si mesmo as imperfeições
procurando corrigi-las e pedir aos outros
tolerância para com elas.

Somos criaturas especiais,
portanto humanas e falíveis,
de natureza pecaminosa,
mas com possibilidades de retorno ao amor
dAquele que nos amou primeiro.

Somos todos criados à imagem e semelhança de Deus.
Não somos deuses,
mas possuímos em nós algo divino e sem igual.

Aquele que acredita nisso anda por caminhos seguros,
por sobre as águas e sabe que a tempestade pode balançar,
mas não vai afundar o barco.

Não tenha medo de ser quem você é,
de mostrar seu rosto de cara lavada,
de errar e se enganar de caminho.

Enquanto estamos no mundo podemos
transformar a pedra bruta
do nosso coração em jóia mais cara,
aquela que não deixa despercebido
quem passa por perto e que faz nascer no
coração de Deus a alegria de ser Pai.

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 15 de Fevereiro de 2.009.

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