segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Passa de mim esse cálice . . .

Tenho medo pelas pessoas que dizem nada temer.
Não pode haver tamanho orgulho e por detrás
desses corajosos há uma alma
que precisa de ajuda.

Quem foi mais perfeito que Jesus?

E que grande lição de humildade quando,
em meio à angústia,
Ele disse:
-"Pai, se possível, passa de mim esse cálice."

Não me lembro em algum momento
em que Ele tenha dito que não tinha medo de nada,
que era forte, corajoso e valente,
mesmo se possuía todos esses atributos
e ainda muito mais.

Ele sabia quem era e do que era capaz.
Sem palavras.

Jesus, além de Santo,
era humano e provou ao preço
das próprias lágrimas.

"O temor do Senhor é o princípio da sabedoria.
Os loucos desprezam a sabedoria e a instrução"
diz a Bíblia.

O medo é esse sentimento estranho
que se agarra às nossas entranhas
e deixa a vida assim como que se
estivesse pendurada por um fio.

Ele nos deixa frágeis,
abertos e acessíveis ao que tememos.
Mas, paradoxalmente,
a nossa consciência dele é o que nos
alerta para a porta de saída.
Quem não teme, não se prepara.

É a consciência da nossa fragilidade e exposição
ao perigo que nos leva a procurar ajuda.
Uma pessoa com problemas mentais
não se reconhece doente.
Os sãos sabem-se humanos.

Seria muito bom evitar todos os cálices amargos.
Mas se a vontade do Pai deve ser feita,
que o bebamos sim,
porque não há vitória sem luta
e muito doce é o sabor da conquista.

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 25 de Janeiro de 2.009.

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