segunda-feira, 7 de julho de 2008

Tesouros da Terra

"O homem que busca a fama,
a riqueza e casos amorosos é como uma criança
que lambe mel na lâmina de uma faca."
(Buda Sakyamuni)

Há caminhos invisíveis no ar,
os pássaros o seguem e chegam ao seu destino,
mas os homens não os vêem.

Há trilhas nos rios,
os peixes o seguem até a desova,
mas os homens não a vêem.
Há brisas no ar,
e as nuvens entendem,
mas os homens não as sentem.

Em tudo existe a perfeição,
mas o homem não vê,
procura desculpas nos defeitos do próximo,
sem conseguir olhar para a fonte
de todo o seu infortúnio:
dentro dele mesmo.

Existe um espelho da alma,
que reflete o que realmente somos,
e por mais brilhante que seja a roupa,
por mais adornos que se carregue no pescoço,
jóias exuberantes que enfeitam até o sorriso,
nada esconde o nosso caráter,
o que carregamos no nosso intimo,
nossos pensamentos.

Por isso,
busque a essência de cada coisa,
a simplicidade do alimento,
mastigando lentamente cada porção e assim,
saboreie a alimentação.

A beleza das flores e seus perfumes que inebriam,
as cores que nossos computadores ainda
não conseguem imitar,
admire, respire, entregue-se.

Demore-se no abraço de quem te ama,
retribua com amor, o carinho do filho,
a dedicação dos pais,
a preocupação dos amigos,
a esperança de quem acredita em você.

Perca tempo com o seu tempo,
abrindo espaço para aumentar a sua cultura,
lendo, meditando,
e concentrando-se no que vai fazer.

Faça o seu melhor, sempre!

Tenha tempo para a oração diária,
não para pedir,
mas para fazer a ligação com o seu
"eu" espiritual
que reconhece Deus nas
entrelinhas da vida.

Descubra o invisível dentro das possibilidades
que existem em você.
No poder de transformar uma dor em
um ato de amor,
doando vida, doando parte de você,
doando seu tempo para o bem maior.

O amor de Deus por você é invisível
aos olhos dos homens,
mas reflete-se no seu rosto todo o
dia quando você diz sim para a vida.

Deus te ama profundamente,
e isso é visível no milagre de cada novo dia.

Eu acredito em você
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TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
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Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 06 de Julho de 2.008.

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