segunda-feira, 26 de julho de 2010

Quem observa o vento, nunca semeará ...

Viver não é difícil,
mas a gente complica.

Queremos entender tudo,
saber tudo,
ter a ciência e as ferramentas
e construir um mundo que,
na realidade,
está muito além de nós.

Cada dia que passa nos
surpreendemos com os acontecimentos,
como se não fossem previsíveis
e tentamos construir à nossa volta
a redoma que vai nos proteger e
dar abrigo aos nossos.

O que acontece aos outros
pode nos acontecer,
como o ar que invade cada narina
dos animais e dos homens
e os torna iguais,
mortais e dependentes de
uma força Maior.

Essa realidade às vezes nos choca,
como se não fôssemos,
cada um,
o outro para um outro.

E ter consciência da vida,
da sua fragilidade e beleza não
deveria nos intimidar.

Cada dia basta a si mesmo
e se as dores de ontem continuam
doendo no peito,
as possíveis alegrias do amanhã
devem nos fazer olhar para
o momento presente e construir
com ele o melhor que podemos
com as nossas mãos.

Precisamos viver agora como
se o instante seguinte não fosse
existir e fazer de cada momento
o mais precioso de todos.

Precisamos dar de nós
com a consciência que o que fazemos
ou deixamos de fazer fica enraizado
nos que prosseguem nosso caminho.

O amor, o ódio,
a esperança e a desilusão
são sementes que plantamos.

O sorriso é o sol que oferecemos
e o abraço o calor que
abriga a vida.

Cada instante temos escolhas,
cientes ou inconscientes e elas
constroem o que somos
ou deixamos de ser.

Quem observa o vento,
nunca semeará.
Mas aquele que estuda seu
coração e olha para o Alto,
esse possuirá campos imensos
e nada lhe será recusado.

Deus ama ao que dá
com alegria e oferece com
alegria ao que ama.

Se tiver que deixar uma
herança aqui na terra,
que seja esta:
o bem que você fez sem
contar e sem escolher.

Somos todos sim,
construídos do mesmo barro,
mas nosso coração se
modela cada dia,
com cada lição,
cada porta que abrimos,
cada mão que oferecemos.

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 25 de Julho de 2.010.

domingo, 18 de julho de 2010

Oração é tudo de bom!

Oração é tudo de bom!
Oração não é uma
válvula de escape,
nem roteiro de fuga
dos problemas,
nem repositório de
mágoas ou queixas.

Oração é um tempo
para a reflexão consciente,
uma volta ao interior
igação com o Criador,
de maneira inteligente.

Oração é o breque perfeito
para as ações impensadas,
é uma ponte que liga o
cérebro agitado,
com a serenidade das
energias do bem,
com a sensação de paz que
tanto ansiamos,
que não podemos viver sem.

Una a oração com um
período de jejum,
que pode ser de alimentos
ou de palavras,
e temos uma combinação
perfeita,
uma simbiose entre o
racional e o emocional,
que se entrelaçam para prover
a sua estabilidade,
é um momento único que beira
a plenitude da felicidade.

Por isso,
não se atenha aos problemas,
fixe-se nas soluções,
nas possibilidades.

Todo mundo carrega em si,
dons especiais,
uma maneira de fazer diferente
o que o mundo faz igual.

Pode ser uma
simples varrição de ruas,
um artesanato,
uma costura, uma invenção,
um bolo confeitado,
ou um delicioso pão.

Em você,
Deus deposita sementes preciosas,
e espera pacientemente,
que elas venham florir,
e assim, um dia,
quem olhar para você,
sinta também o desejo
de sorrir,
pois verá no seu semblante
sereno que diz,
que há um Deus que nos ama,
e convida a ser feliz.

Oração é a junção
das palavras “orar + ação“,
por isso,
nunca pare de lutar,
não fique só no esperar.

É tempo de um novo tempo,
é tempo de recomeçar.

Eu acredito em você

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 18 de Julho de 2.010.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Deus alimento

Fuja da tentação
das facilidades do mundo.
Fuja dos que vendem
“o segredo”
da felicidade.
Que prometem a solução
rápida de todos os problemas,
dos que dizem que basta um dízimo,
uma oferta em tal altar.

Eis os que
só querem e só sabem,
enganar.
Recordando Jesus,
o que veio para salvar:
- No mundo tereis tribulações.
Veja,
não há promessas de facilidades,
nem de eterna felicidade.

Para você que hoje
sofre a dor do abandono,
a dor da doença dita incurável,
o desespero das drogas,
do alcoolismo,
das dívidas que parecem
maiores que o mundo,
eu te digo,
sem medo de errar,
você só vai se libertar,
quando sentir fome de Deus!

Quando a fome de Deus,
for maior que a fome dos
bens materiais.

Quando a fome de Deus,
for maior que a
fome de alimentos.

Quando essa fome de Deus,
for maior que a fome das paixões,
quando a fome por Ele,
revestir a sua alma,
ele então, se revelará,
se mostrará por inteiro,
e você compreenderá,
que não é o mundo que
precisa mudar,
mas você,
que ainda não aprendeu
a amar.

Amar primeiramente a
Deus e todas as suas coisas,
e ao próximo,
como a ti mesmo.

Não é fácil!
Não é imediato!

Não é com “segredos”,
com simples desejos,
mas com revelações,
com dores profundas,
com o desejo
sincero de se melhorar.

Perdoar de verdade,
não desculpar.
Estender a mão para
quem te desdenha,
Levar o pão para quem
te negou tudo.

Desejar o bem para
quem só te deseja o mal.
Erguer aquele que
um dia te derrubou.
Visitar primeiro
o que foi condenado,
depois o “iluminado”.

Não é fácil.

Mas,
quem disse que seria fácil?
- No mundo tereís tribulações!
Essa foi a palavra de Jesus,
que teve a maior cota
de tribulações,
pois era inocente,
e foi condenado,
era puro, e foi maculado,
era santo, e foi exacrado,
era sério,
e foi ridicularizado,
curava e foi ferido
até a morte.

Ainda assim,
no auge do seu sofrimento,
lançou no ar uma poesia,
em forma de lamento:
-Pai, perdoai-os,
eles não sabem o que fazem.

Tenha fome de Deus,
e a sua dor,
o seu sofrimento,
será reduzido ao pó da estrada,
poeira do tempo,
porque Deus é mais
do palavra,
Deus é o verdadeiro
alimento.

Eu acredito em você

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 13 de Julho de 2.010.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

O que queremos

As vezes,
tudo o que mais
queremos é tão simples,
tão pouco,
como a atenção de
alguém que gostamos.

As vezes,
as pessoas que gostamos
não percebem,
se matam em oferecer
bens materiais, jóias,
o carro do ano,
o apartamento de luxo,
e se esquecem do básico:
amor e carinho!

Isso vale para pais que
pagam a escola,
mas não tem tempo para
sentar com os filhos
e ouvir por alguns instante,
o que ele aprendeu.
Rir das suas trapalhadas,
ajudar nas dificuldades.
Um pouco de atenção
vale tanto!

Isso vale
para a esposa dedicada.
Que se mata para deixar
a casa brilhando,
fazer o jantar que
"engorda até os olhos",
mas se fecha
em reclamações da louça,
do desgaste das mãos,
do cansaço das costas.

Melhor seria se fizesse menos,
e amasse um pouco mais...

Isso vale para os maridos
tão trabalhadores.
Que não deixem que falte
nada nos armários,
pagam as contas em dia,
e se gabam disso.
Mas se esquecem do
abraço sincero,
do beijo mais terno,
da palavra que encanta,
do olhar que admira.

Tudo com custo zero,
dependendo apenas
da atenção.
Atenção que se revela
em dedicação,
que nasce da admiração,
sem a qual,
o amor não resiste,
aliás, nem existe.

È tempo de prestar atenção!
Diminuir a velocidade
da sua vida.
Arrumar tempo para o
que realmente importa.
Fazer menos dívidas com
o consumismo,
e ter créditos com aqueles
que te amam.

Porque tudo passa,
mas o carinho e a atenção
deixam marcas pela eternidade,
pois são frutos da verdade.

Eu acredito em você

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 04 de Julho de 2.010.