"A alma dobra, mas não quebra"
(antigo provérbio)
Não importa realmente
o tamanho da dor que
você vive ou viveu.
Nem o tamanho do
sofrimento sentido
pela perda,
seja do ente querido
que morreu,
seja do amor de poucos
dias que acabou,
se perdeu.
A alma sofre tanto
que parece ser o fim,
a dor da
perda parece física,
inexplicável,
mas é suavizada
pelos dias,
amenizada pelo tempo,
cicatrizada pela
necessidade de viver.
Por isso,
ao refletir na dor
que nos cabe em
nosso viver,
possamos entender
que tudo é passageiro
de verdade.
A dor, o amor,
a saúde, a paz,
a esperança,
a noite, o dia,
o velho e a criança.
O sentimento
de perda e o âpego.
Todos são frutos no
mesmo balaio.
Hoje cheiram
bem ou mal,
mas amanhã estarão
inevitavelmente
podres.
Ai de quem parte,
ai de quem fica...
Se a dor da gente não
"sai no jornal",
resta esse
"respirar forçado"
da vida que segue,
se realmente a alma
não quebra,
ela segue dobrada,
pela saudade do que
perdemos,
ou do que não fomos,
pela angústia de rever
pedaços que doem
tanto.
Mas sempre resta
uma esperança,
ainda que seja
sonho de criança,
de ter um reencontro,
seja com quem partiu
e deixou doce lembrança,
seja com o que
perdemos e não nos
conformamos,
amarga herança.
Fica então a certeza:
"A dor ensina de verdade,
mas só o amor educa
para a eternidade."
TEXTO DE: Paulo Roberto Gaefke
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Texto enviado aos amigos do
"Grupo Mensagem de Domingo"
no dia 01 de Junho de 2.014.
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